Vem.


Já não é o que era. O tempo já não voa e as flores murcharam. 
Será que nos enganamos um ao outro? Fomos levados pela intensidade e agora estamos a travar? Prega fundo se não isto para. Preciso de ti, de aninhar-me nos teus braços, chorar pela última vez e dizer que lamento. As horas custam mas passam sem que nada mude, sem que eu perceba que errei e que me fazes falta e que não posso continuar assim. 
Agora vem, vem ter comigo como se fosse a primeira vez, vamos olhar-nos pela primeira vez? Serei outra vez aquele menina tímida e não te olharei nos olhos com medo de o meu corpo se precipita-se e beija-se cedo de mais. Que as flores voltem, que o tempo comece a trabalhar, que eu e tu sejamos 1.

Ass: A Rapariga que tenta ser tudo e não é nada.

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